34º Balaio de Kaiá

Celebração às Águas por Mam'etu Kilunji


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Cultura Tradicional

Descrição Curta:
Seguindo a tradição de agradecer à Divindade das Águas Salgadas, o Nzó Musambu riá Kukuetu, nossos sacerdotes consagrados recolhem as oferendas depositadas pelos fiéis aos pés do monumento à Dona do Mar e, junto a seus próprios balaios, navegam ao centro da baía de Camburi, onde ocorre a entrega dos presentes a Kaiá.

Classificação Etária: Livre

Mais Informações: (27) 3347-1885

Píer de Iemanjá

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Dia 2 de fevereiro de 2018 às 14:00

Preço: (gratuito)

Endereço:

Descrição

Seguindo a tradição de agradecer à Divindade das Águas Salgadas com oferendas e presentes, o Nzó Musambu riá Kukuetu, que tem como zeladora dona Edinéa da Silva Cabral, conhecida pela comunidade de santo por mam’etu Kilunji dia Nzambi, informa a programação das atividades que acontecerão em 2 de fevereiro de 2018, uma sexta-feira.
Esta será a 34ª vez que mãe Néia, seus filhos de santo, amigos e simpatizantes do Candomblé fazem com que a beleza da festa da Rainha do Mar seja cada vez mais importante e inserida no calendário de festas populares do Espírito Santo, não deixando nada a desejar se comparada às festividades que acontecem em Salvador e em outras cidades do Brasil. Partiu de sua comunidade, nos idos da década de 90, o resgate da celebração junto à Fafi e, hoje, já se contam centenas de fiéis que entregam suas oferendas à Grande Mãe aos pés do monumento em Camburi.
É neste clima de festa e fé que o Nzó Musambu riá Kukuetu convida a todos para as festividades que acontecerão no Píer de Iemanjá, ao lado da ponte de Camburi, a partir das 16h. Lá, entre orações e cortejos, toques de atabaque, de berimbau e canções de além-mar, o povo de santo capixaba agita as águas de Camburi a cada 2 de fevereiro. A Associação Desportiva e Cultural de Capoeira Barravento/ES, por exemplo, vem homenageando Iemanjá há 26 anos com sua roda de capoeira, maculelê e samba renovando suas apresentações a cada ano, e a eles se juntam famílias de santo e outras comunidades tradicionais, cada uma com sua saudação ritual à nossa Mãe.
O ponto alto da celebração é o recolhimento das oferendas pelos sacerdotes consagrados da casa de mãe Néia e a entrega dos balaios no meio da baía, a bordo da escuna Cores do Mar. Este é o motivo de toda a reunião, agradecer pelas bênçãos concedidas aos fiéis, por mais um ano que se passou com saúde, paz, prosperidade e felicidade, pela força e pela fé que nos movem a cada dia, a cada ano, a cada vida. Em seguida, os sacerdotes do barracão fazem a partilha das comidas de Iemanjá com os fiéis e seguem para seu Nzó, sua casa, para o sikansambi, o ritual religioso que só pode acontecer dentro da casa das energias divinas.

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Nzó Musambu riá Kukuetu

O terreiro da divindade Kukuetu, também conhecido como Alafin de Iemanjá ou barracão de mãe Néia, foi fundado em 1983 e até hoje é zelado por dona Edinéa Cabral da Silva. Além da manutenção das tradições de raiz Angola Muxicongo, mãe Néia é conhecida pelo anual Balaio de Iemanjá na praia de Camburi a cada 2 de fevereiro e por sua interlocução com diversos setores da sociedade.

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