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Museu Historico Ojú Aiyê

O Museu Historico Ojú Aiyê, preserva as memórias materiais e imateriais do povo negro africano escravizados em terras brasileiras; A cronologia da exposição permite ao expectador bilocar-se sensorialmente por meio do impacto visual e emocional.

Site:

Email: museuojuaye@gmail.com

Telefone Público: (31) 98970-1507

Endereço: Rua Carlos martins, 212, Ile axé -Terreiro de matriz africana, centro, 35720-000, Matozinhos, MG

CEP: 35720-000

Logradouro: Rua Carlos martins

Número: 212

Complemento: Ile axé -Terreiro de matriz africana

Bairro: centro

Município: Matozinhos

Estado: MG

Descrição

O Museu Historico Ojú Aiyê, preserva as memórias materiais e imateriais do povo negro africano escravizados em terras brasileiras; A cronologia da exposição permite ao expectador bilocar-se sensorialmente por meio do impacto visual e emocional.
A exposição rememora a escravidão por meio de peças como gargalheiras, algemas, correntes, marcadores, máscara de flandres, tronco etc; A exibição aborda o cotidiano dos negros escravos e alforriados, seus legados culinários e artísticos, e as formas de obtenção de lucros próprios ou divididos com seus senhores, bem como, as vestimentas de identidade, as quais destacam-se saias, panos da costa, turbantes, jóias de crioulas, colares, balangandãs e patuás.
O museu permite a visão da religiosidade primária dos negros na África através de esculturas, máscaras, adereços de culto e objetos litúrgicos pertinentes às divindades do panteão africano e em paralelo, verte-se também, à fé imposta nos dogmas católicos (por meio de peças como imagens católicas de época, turíbulo, bandeiras, estandartes e etc.) e seus impactos na formação de um novo exponencial religioso, sincrético, e que orientou para a morfologia étnica cultural de práticas que serviram também como base para ritmos musicais como o samba de roda, batuques, e as manifestações culturais festejadas ainda em dias atuais com forte identidade dessa miscigenação de costumes; neste foco, observamos o maracatu, folia de reis , congados e etc.
A conexão ou ainda, a reconexão do individuo enquanto expectador é naturalmente inevitável, a ponto de cada peça exposta transmutar-se em espelhos a refletir a própria história de quem as observa.