marcar eventos listados
desmarcar eventos listados
tornar rascunho
publicar
{{data.processingText}}
{{numSelectedEvents}} {{numSelectedEvents == 1 ? 'evento selecionado' : 'eventos selecionados' }}
{{::event.name}}
- {{::occ.space.name}} - {{::occ.rule.description}} ({{::occ.rule.price}})
A Estrada do Rubim ou Estrada São Pedro de Alcântara foi aberta, em 1812, logo após o declínio do Ciclo do Ouro e serviu como a primeira via de colonização no interior da Província do Espírito Santo
O projeto de educação patrimonial tem o objetivo de suprir uma carência de informações histórica e estimular a busca pelo conhecimento da região com a valorização da cultura local
Descrição
A Estrada do Rubim ou Estrada São Pedro de Alcântara foi aberta, em 1812, pelo então presidente da Província Francisco Alberto Rubim, logo após o declínio do Ciclo do Ouro em Minas Gerais, e serviu como a primeira via de colonização no interior da Província do Espírito Santo.A estrada representou um avanço para o surgimento das cidades e seu crescimento urbano, no desenvolvimento agro econômico, na formação da identidade cultural e ainda consolidou os limites territoriais entre o estado do Espírito Santo e Minas Gerais. Além disso, serviu de ponto de referência aos tropeiros, serviu ao surgimento das diversas fazendas de café (do período pré e pós abolição) e de várias cidades entre os municípios de Cariacica ou Santa Leopoldina (próximo ao litoral) e Muniz freire, Castelo ou Iúna (na divisa com as Minas Gerais).
Municípios como Ibatiba, Irupi ou Santa Teresa já se apropriaram do imaginário envolvendo a colonização do solo espírito-santense e promovem hoje encontro de tropeiros, festas típicas e eventos voltados para a valorização dos povos, que constituíram o Estado e o transformaram na miscelânea cultural que temos hoje. Entretanto, apesar de sua contribuição para o desenvolvimento da região de Conceição do Castelo, Muniz Freire e Iúna, a população desses locais pouco tem acesso à sua formação histórica e etnológica. E à importância da Estrada para formação de seu espaço de convívio social.
O projeto de educação patrimonial aqui apresentado tem o objetivo principal de suprir uma carência de informações históricas (que existem porém não são divulgadas) e estimular a busca pelo conhecimento cultural da região com a valorização da cultura imaterial trazida pelos tropeiros, viajantes e pelos pioneiros do sertão do Espírito Santo, sejam eles negros, portugueses, italianos, sírio libaneses ou migrantes brasileiros.
Além de valorizar o patrimônio edificado através do estímulo à valorização das informações sobre o casario e as grandes fazendas de café do sul do Estado (como exemplo a Fazenda Santa Maria, em Muniz Freire, que fazia parte do grande complexo criado pela família Vieira da Cunha, também proprietária da Fazenda do Centro em Castelo).
Quanto ao patrimônio arqueológico da região basta dizer que muito pouco se conhece sobre o grande aldeamento indígena criado na região sob a chancela do Barão de Itapemirim. O aldeamento Imperial Afonsino foi um importante polo de aglutinação dos índios da etnia Puri e foi criado para minimizar os conflitos criados com os exploradores das minas de ouro do Castelo (atual Conceição do Castelo).
O projeto tem como principais produtos e pequenas iniciativas de valorização:
* Elaboração de uma Cartilha de Educação Patrimonial, distribuída gratuitamente aos moradores locais, prioritariamente aos alunos das escolas de ensino médio, e que irá conter: Conceito de cultura, memória e patrimônio histórico, grupos indígenas e patrimônio arqueológico, patrimônio material edificado do sul capixaba, identidade local e patrimônio imaterial, contextualização da formação histórica da região, crescimento econômico-social, principais patrimônios imateriais, memórias coletivas, entre outros temas que possam ser pertinentes para a formação cultural da população.
* Realização de palestras aos estudantes e à população, na Casa da Cultura de Muniz Freire, com o objetivo de instruir, conscientizar e enfatizar sobre a importância da memória local, contribuindo para o fortalecimento social e o estabelecimento de mecanismos de valorização do turismo histórico.
* E, criação de um blog ou site, ao final do projeto, com o intuito de expor e divulgar as ações realizadas. Nele serão inseridas as imagens coletadas durante a execução e o conteúdo das palestras realizadas, a fim de que a comunidade possa ter acesso definitivo, amplo e irrestrito.