Heidi Liebermann - Meu País Tropical

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Inscrições abertas de 24/04/2014 a 24/07/2014 às 23:59

O Museu de Arte do Espírito Santo tem o orgulho de apresentar a exposição Meu País Tropical, da pintora alemã Heidi Liebermann, no contexto das comemorações do ano Brasil-Alemanha. Liebermann, que viveu no Brasil entre 1974 e 1990 e agora divide seu tempo entre seu país natal e seu país adotado, apresenta um conjunto de novos trabalhos no qual ela representa uma visão contemporânea do Brasil.

Descrição

Meu País Tropical demonstra toda a força expressiva dessa artista plástica que ocupa um lugar único na cena de arte contemporânea. Aqui a artista saiu em busca de uma estética mais pop, de cores vibrantes, embora suas figuras femininas e outros motivos continuem marcadamente autoral pelo traço e maneira como eles parecem flutuar e sair da tela em direção ao espectador. A paleta está mais vibrante, refletindo as cores fortes e ácidas do Brasil contemporâneo.
As referências políticas são sutis, podendo ser percebidas mais no acúmulo do conjunto do que em detalhes individuais. Depois de décadas de interação com o Brasil, Heidi é capaz de pessoalizar a experiência do seu Brasil tropical através de sua arte e observações do cotidiano.
Heidi Liebermann nasceu em Hamburgo durante a segunda guerra mundial, em meio ao drama e caos em que se encontrava a Alemanha naquela época. Naquela cidade ela cresceu e estudou artes plásticas. Depois disso, começou uma carreira em artes gráficas com algumas das principais agências de publicidade do país.
O casamento com o arquiteto brasileiro Ramis Rayes a trouxe para o Brasil em 1974, onde Heidi começou a se dedicar com mais intensidade à pintura e desenvolver sua linguagem artística, sua sofisticada paleta de cores e seu desenho de traço único, que às vezes parecem colagens sobrepostas à superfícies cromáticas.
Ainda em 1974, Heidi fez sua primeira exposição no país como parte de uma coletiva que incluiu Portinari e Di Cavalcanti. Em 1976 fez sua primeira exposição individual em Vitória, inaugurando uma carreira no país e também fora, graças a uma produção constante e altamente visível com muitas exposições individuais e coletivas.
As telas de Heidi existem em uma dimensão entre o abstrato e o figurativo, mas é através de sua maestria com as cores que a mágica acontece. Em uma era quando modismos vêm e vão a uma velocidade estonteante, Heidi tem se mantido admiravelmente estável em sua dedicação à pintura. Ela experimenta com suportes e colagem, mas o resultado final é sempre uma janela para um mundo com uma lógica interna própria que ela consegue evocar com sua técnica precisa e estética autoral. Como uma escritora experiente, ela desenvolveu sua própria e inconfundível voz, sua própria musicalidade visual, sua visualidade musical e, agora, o seu país tropical.

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Publicado por

Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo - MAES

Espaço dedicado à formação, produção, difusão e preservação da arte feita no Espírito Santo. Está entre suas finalidades valorizar seu acervo assim como promover o estudo, a produção e a difusão da arte, com ênfase nas expressões locais, em conexão com as manifestações realizadas em nível nacional e internacional.

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