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O Serrote não é o que aparenta e revela-se em sua grandeza harmônica, revela-nos a própria alma de que também é feito. Essa é a verdade risonha que a excêntrica Amora pode oferecer.
Projeto aprovado pelo Edital 026 - Espetáculos e números circenses /2017.
Descrição
ANEXO VII – MODELO DE RELATÓRIO DETALHADO DE EXECUÇÃO DO PROJETORELATÓRIO PARCIAL: RELATÓRIO FINAL:
EDITAL
Edital nº 027/2017: SELEÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS E CONCESSÃO DE PRÊMIO PARA ARTISTAS CIRCENSES E NOVO CIRCO PRODUZIDOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE
Nome: Jessica Gasparini
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título: O Serrote Musical
LOCAL DE REALIZAÇÃO DO PROJETO
Vitória – Praça do Itararé. Vila Velha – Praça de Gaivotas. Serra – Praça de Porto Canoa.
DATA OU PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO PROJETO:
Dezesseis e dezessete de Março (16 e 17/03/2019); Seis de abril (06/04/2019).
DETALHAMENTO DAS AÇÕES DO PROJETO
O número passou por um processo de pesquisa e treino sobre a arte de tocar o serrote musical. Enfrentou necessidades com a aquisição do instrumento profissional, serrote ou serra, tendo de sofrer com atrasos. A equipe teve se adaptou e, com o tempo dilatado, a pesquisa acumulou bagagens além do esperado, transformando o número em um espetáculo de circo teatro.
Com a adaptação por conta do atraso, a equipe conseguiu cumprir suas funções com calma e bastante cuidado, além de ter a oportunidade, por conta das novas datas, de contar com uma diretora/mestra de palhaçaria feminina – Karla Conka, integrante do primeiro grupo de mulheres palhaças do Brasil, “As Marias da Graça’ (Rio de Janeiro).
Foram três idas e vindas de Vitória ao Rio de Janeiro, para a direção com a Karla Conca. Entre ensaios abertos e fechados, finalizou-se o processo com o aprendizado da prática de tocar o serrote musical (Musical Saw), com orientação de um mestre, Edgar Guerreiro (Portugal), o qual compôs e dispôs o play back utilizado como base para a serra.
A Serra, ou Serrote, é utilizada como ferramenta, porém, existe a Serra profissional, fabricada especialmente para tocar. Contudo, não é vendida no Brasil. Além da indisponibilidade do instrumento até mesmo no mercado exterior, que atingiu o projeto, a disposição de orientação para um instrumento musical experimental, também tem difícil acesso no país. Dessa forma, a orientação do músico Edgar Guerreiro, sobre as técnicas da serra ferramenta comum (encontrada em qualquer material de construção), possibilitou a realização do projeto. Foram quatro serrotes experimentados para encontrar e entender a técnica e seus segredos.
O projeto que foi criando senas e senas a partir da procura por resolver os problemas do serrote, foi ganhando repertório até a equipe perceber que ali já compara um espetáculo de circo teatro. Preparados para a estréia, ainda mais delicada por se tratar de um espetáculo de rua, o projeto beneficiou três cidades da grande vitória, estreando na capital – Vitória, na pracinha do Itararé, Seguindo de Vila Velha, na Pracinha de Gaivotas e, terminando em Serra, na Pracinha de Porto Canoa.
Por se tratar de um trabalho de arte de rua, onde, com a democratização do público, qualquer cidadão presente no local ou que tenha o conhecimento do evento, tem a possibilidade de assistir/participar gratuitamente.
• Trabalho de Direção – Fevereiro, março e abril de 2019.
• Trabalho e treino com o instrutor – Fevereiro de 2018 a março de 2019.
• Produção de Figurinos – Agosto de 2018 a Fevereiro de 2019.
• Preparação de cenário – Abril a agosto de 2019.
• Ensaios Gerais – Fevereiro de 2019.
Apresentações de Contrapartida:
• Primeira Apresentação – 16 de Março de 2019 em Vitória
• Segunda Apresentação – 17 de Março de 2019 em Vila-Velha
• Terceira Apresentação – 06 de Abril de 2019 em Serra
EFEITO MULTIPLICADOR DO PROJETO
O circo é um dos espaços culturais mais democráticos. Reúne em torno de si pessoas oriundas das mais variadas classes sociais, raças e religiões. Nas apresentações de circo teatro de rua, os avós, pais e filhos partilham das mesmas emoções e fantasias.
A atividade proposta fora embutida com forte conteúdo de aprendizado para as crianças, além de proporcionar um momento de lazer para os pais e transeuntes, como fora proposto.
O número, que virou um verdadeiro espetáculo, se relaciona de modo geral, ajudando a desenvolver a consciência coletiva, aumentando e estreitando laços entre o público (o verdadeiro protagonista do circo teatro de rua);
No aspecto social, temos a interação, socialização e cooperação entre o público, criando um forte vínculo afetivo e sentimento de ajuda mútua entre todos.
Estimulando sentimentos positivos, as habilidades colaborativas desenvolvidas transformam a maneira de enxergar o mundo.
O projeto realizou 3 (três) apresentações feitas em contra partida ao prêmio, uma em cada cidade escolhida, sendo elas: Vitória, Vila-Velha e Serra! Foram escolhidos de preferência, locais com menos índices de apresentação cultural (periferia) e maior número de transeuntes.
Como fruto do número, o grupo Lacarta acabou desenvolvendo um espetáculo de circo teatro, aproveitando toda a pesquisa e materiais adquiridos com o projeto. O número ‘O Serrote Musical’ deu vida ao espetáculo “O serrote de Chabeli’.
O Grupo Lacarta visa ampliar o riso da terra, e com esse riso cultivado, sem dúvidas, saborearemos a paz.
CONTRAPARTIDAS OFERECIDAS PELO PROJETO
O projeto contemplou três apresentações na Grande Vitória tidas como contrapartida do projeto. Este projeto que visa o resgate do lúdico no cotidiano das praças das cidades, realizou as devidas apresentações dos Espetáculos nas cidades de Vitória, Vila-Velha e Serra. Após o espetáculo, realizou-se também um bate papo com o público interessado no processo.
Vitória – Praça do Itararé.
Vila Velha – Praça de Gaivotas.
Serra – Praça de Porto Canoa.
PÚBLICO PARTICIPANTE
Por se tratar de um espetáculo de rua, o qual ocupa praças com bastante movimento, o projeto acaba atingindo pessoas de todas as idades e casses sociais. Nos espetáculos encontrou-se, no público, desde crianças de colo até idosos de 93 anos. Na estreia em Vitória, por exemplo, um casal de idosos, um de 90 e outro de 93 anos, assistiram ao espetáculo.
As apresentações atingiram em torno de 200 a 300 pessoas por espetáculo, contando com a transitividade do público transeunte.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
Em reunião de fechamento do projeto, a equipe, depois e todas as turbulências sofridas durante o processo, se sentiu realizada. Por acabar se tratando, por consequência, de um processo de montagem de espetáculo, contando com o processo criativo de pesquisa, chegamos a conclusão de que, o tempo é realmente necessário.
Um bom processo de montagem de espetáculo tem em média a duração de um ano. Com o tempo gasto pelo projeto ‘O serrote musical’, contando com o fato de que a atriz teve de aprender a tocar um instrumento considerado difícil, além de experimental, acreditamos que o tempo gasto foi o ideal para a realização de um bom projeto.
EQUIPE DO PROJETO
Amora Gasparini – Jessica Gasparini Atriz e Palhaça
Carlitos Cachoeira - Carlos Souza Cruz Orientador musical e Sonoplastia
Karla Conca Direção
Regina Schimitt Figurinista
Alexandre Brunoro Marcenaria
Lucas Santana Design gráfico
Edgar Guerreiro Orientador pessoal de Serrote
DIVULGAÇÃO DO PROJETO E APRESENTAÇÃO PÚBLICA DE RESULTADOS
O projeto foi divulgado principalmente pelas páginas do Grupo Lacarta Circo Teatro, onde comentou-se sobre o processo criativo do número, suas chamadas e flyers/cartaz. Compartilhado em redes sociais, grupos e páginas especificas, relacionadas e apropriadas para divulgação de eventos de arte e cultura, também foi direcionada, como convite individual, através de Messenger, e-mail e whatsapp. tanto para a classe artística, quanto para o público criado pelo Grupo Lacarta.
A equipe também distribuiu flyers impressos, deixando em estabelecimentos comerciais e pontos de cultura, como a Secretaria de Cultura do Estado. O material também fora distribuído antes do espetáculo, pela praça, com o intuito de informar a população local e o público que já ocupava os acentos do picadeiro.